Solidariedade com o povo paraguaio, absoluto repúdio
ao golpe de estado, porque vamos chamar as coisas por seu nome: GOLPE DE ESTADO
“Aquele
que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece
e diz que é mentira, este é um criminoso”
Bertold Brecht
O Congresso do
Paraguai acredita que retirou o presidente Lugo a partir de um julgamento que
durou menos de dois dias. Não se pode dizer muito mais. Uma palhaçada. Nenhum
julgamento de um presidente pode durar um dia e meio, desde que se anuncia o
seu início. O Congresso do Paraguai acha que pode jogar fora como se fosse um
cachorro, o presidente da nação. Neste
caso, um padre do povo que chegou à mais alta magistratura do país. E porque?
Os senhores dizem que o retiram porque é incompetente. Porque não conseguiu
evitar a matança na fazenda que, supostamente, pertence a um estancieiro
Colorado, na fronteira da soja, que faz limite com o Brasil. Dizem que ele
ficou sem respaldo político. E dizem que o motivo para fazer tudo tão rápido é
que Lugo haveria convocado `grupos violentos``, que teriam rodeado o
Congresso.
Bem, Lugo não conseguiu frear uma situação explosiva que vem sendo
gerada muito tempo antes que ele chegasse à presidência. Isso tem origem nas
partilhas de terras que foram feitas de modo duvidoso durante a ditadura de
Stroessner e os governos Colorados que a continuaram. O grande pecado de Lugo é
ter diálogo com os setores sociais excluídos. Nem tampouco se pode acusá-lo de
ser um representante deles, já que é muito pouco o que seu governo tem
conseguido em matéria de melhorias para o setor, tampouco a reforma agrária,
que continua em promessa. No entanto, dialoga, contém, busca uma maneira. Os
cabos da agência de segurança de Stratfor que Wikileaks filtrou há alguns meses
mostram o quanto a situação é delicada e como o governo de Lugo vem trabalhando
com seus colegas brasileiros em silêncio, em busca de uma solução.
O
poder econômico paraguaio não podia aceitar uma reforma agrária proposta por
Lugo e por isso matariam a qualquer um, como fizeram, enfrentando camponeses e
policiais e responsabilizando o presidente Lugo. Por acaso se realizou um
processo político para presidente dos Estados Unidos por causa do ataque às
torres gêmeas? No Paraguai, quando uma discoteca foi toda incendiada, com
centenas de mortos, nem se chamou o prefeito de Assunção para dar declaração. A
verdade é outra, é que 80% da terra pertence somente a 2% da população
paraguaia, as quais pertencem a grupos e famílias 'sojeiras', que ficaram ricos
às custas do trabalho dos camponeses. Não querem perder seus privilégios e se
associam com o poder político como historicamente ocorre em nosso continente.
El
poder econômico paraguaio no podia aceitar uma reforma agrária empossada por
Lugo, e mataríam a calquei um, como fizieron enfrentando a camponeses e
policias y responsabilizando a presidente Lugo. Acaso se realizo um
processo político a presidente de
Estados Unidos por o atentado das torres gêmeas?, em Paraguai quando foi
totalmente incendiada toda una discoteca com centos de mortos nem se chamo a
declarar a perfeito de Asunción. A verdade e outra, es que 80 % de a terra pertence só a 2 % da
población paraguaia, pertence a grupos y famílias “sojeras” e ficarem ricos a
costa do trabalho de os campesinos. No querem perder seus privilégios y se
associam com ol poder político como historicamente ocorre em nuestro continente
Quanto à falta de apoio político, Lugo tem um vice-presidente, Yoyo
Franco, que ambiciona seu cargo desde o primeiro dia e que encabeça um partido
político que vem esperando faz 60 anos para governar o país. Nunca o haviam
apoiado muito, agora diretamente o traíram. Lugo não seria um grande político.
Não soube transformar seus votos em uma formação política com força
legislativa. Ativou politicamente setores até então marginalizados, mais
acostumados com a ação direta do que aos trâmites políticos, mas estas forças
não souberam ou não puderam ganhar representatividade eleitoral. A jogada para
afastá-lo é quase infantil. Assim que ocorreu a matança, os Colorados vieram
com todo tipo de reclamações e ameaças. Frustrado, dolorido, cansado, Lugo
cometeu um erro fatal. Entregou-lhes o Ministério do Interior, que tanto
demandavam seus adversários Colorados e lhes disse - pronto, se arrumem, vamos
ver se com suas políticas corruptas de mão dura conseguem consertar as coisas.
Mas se esqueceu de avisar ou convencer a seus então sócios, os liberais. Então,
chegou a chantagem Liberal: ou retiras o ministro Colorado, com o que ficarás
como uma marionete nossa, ou vamos sair do governo. Ah e se seu ministro
Colorado não renunciar em 24 horas? Então vamos deixar o governo e, além disso,
te submeteremos a um julgamento político. E os Colorados, que acabavam de
colocar seu ministro, se foram e deixaram Lugo sozinho para enfrentar o pelotão
de fuzilamento. Havia sido padre. Havia sido bispo. Se meteu em política e fez
muitas coisas boas. Chegou à presidência como era justo. Um tipo como ele, tão
abençoado, seguramente poderia construir uma força própria, praticamente do
nada. Mas não, o milagre não aconteceu.
Com respeito aos tempos do Congresso, Lugo não convocou “grupos
violentos”. Em todo caso, seu partido convocou seus seguidores, como não poderia
ser de outra maneira. O problema não é a convocação, mas a falta de
legitimidade do Congresso, a instituição mais desprestigiada do país. Como
estaria de mal, se faz um par de semanas este mesmo Congresso tentou destituir
a Corte Suprema, mas não pode. Que uma instituição não confiável queira acusar
um presidente e ainda por cima não respeite o direito a defesa e ao devido
processo, isso sim é o que provoca violência. Em todo caso, o Congresso
paraguaio deveria ser depurado e ganhar a confiança do povo, antes de avançar
sobre os outros poderes do Estado.
Mas aqui, o que está em jogo é algo muito mais mesquinho e patético. Os
Liberais estão desesperados por governar, o vice está desesperado por governar.
Oito meses para ver se podem ordenar o Estado a seu favor o suficiente para
frear a volta cantada dos Colorados nas próximas eleições presidenciais.
Depois, o que acontecer com os estancieiros, com os títulos de terra, com a
demorada e imprescindível reforma agrária, o que acontecer com a violência, com
Lugo, com o Paraguai, não parece importar demasiado a estes senhores de terno e
gravata, gestos delicados e apetites insaciáveis.
E o que fez Lugo? Se submeteu mansamente ao julgamento político. Chamou
a si mesmo de ex-presidente mesmo antes que assumisse Franco e “pacificou” seus
seguidores. Seus colegas da Unasur tiveram vontade de ajudar o ex-bispo e agora
ex-presidente, ainda que de nenhuma maneira pensam em reconhecer seu
substituto. Yoyo Franco no será convidado às reuniões, mas o dano está feito.
Estejamos alertas, a América Latina está avançando a passos de gigante.
Somos hoje uma potência em crescimento. Portanto, acerquemo-nos de um sonho
bolivariano e vamos manter distância dos pesadelos que no passado destruíram
gerações inteiras. Muito sangue foi derramado para resgatar nossos direitos;
temos que manter a qualquer custo as democracias conquistadas. Não aceitemos
receitas perigosas, gritemos: TERÃO QUE NOS OUVIR!
Este- mos alerta a America Latina está avançando a passo
agigantados, somos hoje uma potencia em
crescimento, acerquemos a l sono bolivarianos y alijemos nos de os pesadelos
que em o passado destruírem gene raciones inteiras. Muito sangue se derramo
para resignar nu estros diretos, temos
que mantiver a cualquir
custo a democracias gana das. No
aceitamos receitas perigrosas gritemos, NOS TIENE N QUE OVIR