sábado, 28 de julio de 2012

Primer denuncia de un genocidio en nuestra América Latina. 500 años de opresión, camino a la liberación


“Con eso quiero acabar hasta que vengan nuevas de más egregias en maldad (si más que éstas pueden ser) cosas, o hasta que volvamos allá a verlas de nuevo, como cuarenta y dos años los vemos por los ojos sin cesar, protestando en Dios y en mi consciencia que, según creo y tengo por cierto, que tantas son las maldiciones, daños, destruiciones, despoblaciones, estragos, muertes y muy grandes crueldades horribles y especies feísimas de ellas, violencias, injusticias, y robos y matanzas que en aquellas gentes y tierras se han hecho ( y aún se hacen hoy en todas aquellas partes de las Indias), que en todas cuantas cosas he dicho y cuanto lo he encarecido, no he dicho ni encarecido, en calidad ni en cantidad, de diez mil partes (de lo que se ha hecho y se hace hoy) una.
Y para que más compasión cualquiera cristiano haya de aquellas inocentes naciones y de su perdición y condenación más se duela, y más culpe y abomine y deteste la codicia y ambición y crueldad de los españoles, tengan todos por verdadera esta verdad, con las que arriba he afirmado: que después que se descubrieron las Indias hasta hoy, nunca en ninguna parte de ellas los indios hicieron mal a cristiano, sin que primero hubiesen recibido males y robos e traiciones de ellos. Antes siempre los estimaban por inmortales y venidos del cielo, e como a tales los recibían, hasta que sus obras testificaban quién eran y qué pretendían.
He inducido yo, fray Bartolomé de las Casas o Casaus, fraile de Santo Domingo, que por la misericordia de Dios ando en esta corte de España procurando echar el infierno de las Indias, y que aquellas infinitas muchedumbres de ánimas remedidas por la sangre de Jesucristo no parezcan sin remedio para siempre, sino que conozcan a su criador y se salven, y por compasión que he de mi patria, que es Castilla, no la destruya Dios por tan grandes pecados contra su fe y honra cometidos y en los prójimos, por algunas personas notables, celosas de la honra de Dios e compasivas de las aflicciones y calamidades ajenas que residen en esta corte, aunque yo me lo tenía en propósito y no lo había puesto por obra por mis continuas ocupaciones”

Bartolomé de las Casas (1484- 1566) 



Imagen del filme "También la lluvia" dirigida por Icíar Bollaín en 2010


jueves, 26 de julio de 2012

La luna se escapa de mis manos


La luna se escapa de mis manos
El sexo gris de la noche rompe mi ego
El cielo se escapa de mis manos
El sexo gris es luminoso todavía
Grito, alarido de animal herido
El sexo rompe mi ego




Poeta de Luna
Cassino 26 de julio de 2012 

lunes, 9 de julio de 2012


A los 196 años de la Independencia de La Republica Argentina sentí la necesidad, en este momento histórico que vive América Latina, de reproducir una entrevista al Che Guevara que fue entre otros como  San Martin y Simón Bolívar ,  un luchador y pensador de nuestra América Latina grande y sin fronteras.


Hasta la Vitoria Siempre, Comandante

domingo, 8 de julio de 2012




"No vayas a creer lo que te cuentan del mundo (ni siquiera esto que te estoy contando) ya te dije que el mundo es incontable."   Mario Benedetti


Un amigo


Yo quiero ser llorando el hortelano 

de la tierra que ocupas y estercolas, 
compañero del alma, tan temprano


Miguel Hernández

Es este sábado frio, gris, lluvioso
Es esa melancolía que me absorbe
La inmensidad del cielo cae
Sobre mí, sobre mis hombros
Desnuda el alma
Siento miedo, sé que no estas
Solo en el recuerdo
Del aire que sube por los horizontes
Del cuerpo que duele sin herida alguna
Fue un golpe duro, un golpe brutal
Un golpe brutal a la memoria
Dice el titulo de la película
Las únicas historias que existen
Son las que están en los recuerdos
Las que habitan la memoria
Son tantas sus historias
Su amada esposa
Su casa abierta
Su mesa pronta para todos
Compartimos tantos vinos como panes
Compartimos tantos vinos
Que me embriago su amistad
Y ahora te has ido
Beberé el vino de la soledad
A tu salud compañero
Tan temprano
Si el sol todavía está escondido
Compañero del alma, compañero

Poeta de Luna
Cassino
28 de junio de 2012

lunes, 2 de julio de 2012

Paraguai



Solidariedade com o povo paraguaio, absoluto repúdio ao golpe de estado, porque vamos chamar as coisas por seu nome: GOLPE DE ESTADO





“Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso” 


Bertold Brecht




O Congresso do Paraguai acredita que retirou o presidente Lugo a partir de um julgamento que durou menos de dois dias. Não se pode dizer muito mais. Uma palhaçada. Nenhum julgamento de um presidente pode durar um dia e meio, desde que se anuncia o seu início. O Congresso do Paraguai acha que pode jogar fora como se fosse um cachorro, o presidente da nação.  Neste caso, um padre do povo que chegou à mais alta magistratura do país. E porque? Os senhores dizem que o retiram porque é incompetente. Porque não conseguiu evitar a matança na fazenda que, supostamente, pertence a um estancieiro Colorado, na fronteira da soja, que faz limite com o Brasil. Dizem que ele ficou sem respaldo político. E dizem que o motivo para fazer tudo tão rápido é que Lugo haveria convocado `grupos violentos``, que teriam rodeado o Congresso. 

Bem, Lugo não conseguiu frear uma situação explosiva que vem sendo gerada muito tempo antes que ele chegasse à presidência. Isso tem origem nas partilhas de terras que foram feitas de modo duvidoso durante a ditadura de Stroessner e os governos Colorados que a continuaram. O grande pecado de Lugo é ter diálogo com os setores sociais excluídos. Nem tampouco se pode acusá-lo de ser um representante deles, já que é muito pouco o que seu governo tem conseguido em matéria de melhorias para o setor, tampouco a reforma agrária, que continua em promessa. No entanto, dialoga, contém, busca uma maneira. Os cabos da agência de segurança de Stratfor que Wikileaks filtrou há alguns meses mostram o quanto a situação é delicada e como o governo de Lugo vem trabalhando com seus colegas brasileiros em silêncio, em busca de uma solução.
O poder econômico paraguaio não podia aceitar uma reforma agrária proposta por Lugo e por isso matariam a qualquer um, como fizeram, enfrentando camponeses e policiais e responsabilizando o presidente Lugo. Por acaso se realizou um processo político para presidente dos Estados Unidos por causa do ataque às torres gêmeas? No Paraguai, quando uma discoteca foi toda incendiada, com centenas de mortos, nem se chamou o prefeito de Assunção para dar declaração. A verdade é outra, é que 80% da terra pertence somente a 2% da população paraguaia, as quais pertencem a grupos e famílias 'sojeiras', que ficaram ricos às custas do trabalho dos camponeses. Não querem perder seus privilégios e se associam com o poder político como historicamente ocorre em nosso continente.
El poder econômico paraguaio no podia aceitar uma reforma agrária empossada por Lugo, e mataríam a calquei um, como fizieron enfrentando a camponeses e policias y responsabilizando a presidente Lugo. Acaso se realizo  um  processo  político a presidente de Estados Unidos por o atentado das torres gêmeas?, em Paraguai quando foi totalmente incendiada toda una discoteca com centos de mortos nem se chamo a declarar a perfeito de Asunción. A verdade e outra, es que  80 % de a terra pertence só a 2 % da población paraguaia, pertence a grupos y famílias “sojeras” e ficarem ricos a costa do trabalho de os campesinos. No querem perder seus privilégios y se associam com ol poder político como historicamente ocorre em nuestro continente
Quanto à falta de apoio político, Lugo tem um vice-presidente, Yoyo Franco, que ambiciona seu cargo desde o primeiro dia e que encabeça um partido político que vem esperando faz 60 anos para governar o país. Nunca o haviam apoiado muito, agora diretamente o traíram. Lugo não seria um grande político. Não soube transformar seus votos em uma formação política com força legislativa. Ativou politicamente setores até então marginalizados, mais acostumados com a ação direta do que aos trâmites políticos, mas estas forças não souberam ou não puderam ganhar representatividade eleitoral. A jogada para afastá-lo é quase infantil. Assim que ocorreu a matança, os Colorados vieram com todo tipo de reclamações e ameaças. Frustrado, dolorido, cansado, Lugo cometeu um erro fatal. Entregou-lhes o Ministério do Interior, que tanto demandavam seus adversários Colorados e lhes disse - pronto, se arrumem, vamos ver se com suas políticas corruptas de mão dura conseguem consertar as coisas. Mas se esqueceu de avisar ou convencer a seus então sócios, os liberais. Então, chegou a chantagem Liberal: ou retiras o ministro Colorado, com o que ficarás como uma marionete nossa, ou vamos sair do governo. Ah e se seu ministro Colorado não renunciar em 24 horas? Então vamos deixar o governo e, além disso, te submeteremos a um julgamento político. E os Colorados, que acabavam de colocar seu ministro, se foram e deixaram Lugo sozinho para enfrentar o pelotão de fuzilamento. Havia sido padre. Havia sido bispo. Se meteu em política e fez muitas coisas boas. Chegou à presidência como era justo. Um tipo como ele, tão abençoado, seguramente poderia construir uma força própria, praticamente do nada. Mas não, o milagre não aconteceu.
Com respeito aos tempos do Congresso, Lugo não convocou “grupos violentos”. Em todo caso, seu partido convocou seus seguidores, como não poderia ser de outra maneira. O problema não é a convocação, mas a falta de legitimidade do Congresso, a instituição mais desprestigiada do país. Como estaria de mal, se faz um par de semanas este mesmo Congresso tentou destituir a Corte Suprema, mas não pode. Que uma instituição não confiável queira acusar um presidente e ainda por cima não respeite o direito a defesa e ao devido processo, isso sim é o que provoca violência. Em todo caso, o Congresso paraguaio deveria ser depurado e ganhar a confiança do povo, antes de avançar sobre os outros poderes do Estado.
Mas aqui, o que está em jogo é algo muito mais mesquinho e patético. Os Liberais estão desesperados por governar, o vice está desesperado por governar. Oito meses para ver se podem ordenar o Estado a seu favor o suficiente para frear a volta cantada dos Colorados nas próximas eleições presidenciais. Depois, o que acontecer com os estancieiros, com os títulos de terra, com a demorada e imprescindível reforma agrária, o que acontecer com a violência, com Lugo, com o Paraguai, não parece importar demasiado a estes senhores de terno e gravata, gestos delicados e apetites insaciáveis.
E o que fez Lugo? Se submeteu mansamente ao julgamento político. Chamou a si mesmo de ex-presidente mesmo antes que assumisse Franco e “pacificou” seus seguidores. Seus colegas da Unasur tiveram vontade de ajudar o ex-bispo e agora ex-presidente, ainda que de nenhuma maneira pensam em reconhecer seu substituto. Yoyo Franco no será convidado às reuniões, mas o dano está feito.
Estejamos alertas, a América Latina está avançando a passos de gigante. Somos hoje uma potência em crescimento. Portanto, acerquemo-nos de um sonho bolivariano e vamos manter distância dos pesadelos que no passado destruíram gerações inteiras. Muito sangue foi derramado para resgatar nossos direitos; temos que manter a qualquer custo as democracias conquistadas. Não aceitemos receitas perigosas, gritemos: TERÃO QUE NOS OUVIR!
Este- mos alerta  a America Latina está avançando a passo agigantados, somos  hoje uma potencia em crescimento, acerquemos a l sono bolivarianos y alijemos nos de os pesadelos que em o passado destruírem gene raciones inteiras. Muito sangue se derramo para resignar nu estros diretos, temos  que mantiver a cualquir  custo  a democracias gana das. No aceitamos receitas perigrosas gritemos, NOS TIENE N QUE OVIR