Tua obscuridade te enaltece
Tua obscuridade te esclarece
Dia e noite, noite e dia
Há dia há noite?
Não há noite em tua alma
Só luz de sol
Só luz de lua
Tua obscuridade te revela
Mágica obscuridade tua
Que te permite ver
O que muito não vemos
Doce voz, doce memoria
Quatrocentos golpes em minha alma
Sinto vergonha de ser eu
De sonhar que sonho
Sem sonhar nada
Sinto lástima de mim mesmo
De ver o que não vejo
Tu, no entanto
Enxerga profundo, mas adiante
De tudo e de todos
Sinto vergonha
Estou cego
Poeta de Luna
Cassino, Outubro de 2011
Traducido por Viviana Lisboa
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