Quanto amar, quanto querer, quanto sonhar!
O que é o sonho, afinal?
Um desejo solitário, individual, subjetivo?
Ou um projeto de duas almas, sem dor, sem crivo?
O amor deve viver, amanhecer, florescer,
No entanto, agoniza, quase morre, amor
suicida!
Quanto mais vai agüentar sua própria agonia?
Quanto mais vai suportar sua própria ferida?
Amor de pranto, amor de fim e recomeço,
De paciência, de busca, de silêncio,
De magia, de lembrança, de esperança,
Amor de fome, amor de sede, amor sem preço
Mas tão míope, tão surdo foi este amor,
E agora doente, agoniza em solidão,
Mas em sua agonia com angustia grita:
Porque me deixam morrer assim, sem paz, sem
coração?
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